A 1ª Exposição da Tuberculose nas
escolas estaduais do Amazonas, com o tema: “Tuberculose no Contexto Escolar”,
começou nesta terça-feira (18) e segue durante toda a semana no Centro
Educacional de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, no bairro Educandos,
zona sul de Manaus. A atividade é uma parceria da Secretaria de Estado de
Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) e Fundação de Vigilância em Saúde do
Amazonas (FVS).
A palestra foi prestigiada por
coordenadores, gestores e alunos da Coordenadoria Distrital de Educação 2
(CDE2), com cinco palestrantes que falaram de prevenção, tratamento,
abrangência da doença no Estado e no Brasil. Após as palestras, os alunos,
professores e coordenadores também puderam participar de jogos lúdicos sobre os
sintomas da tuberculose, além de receber mais informações sobre sintomas e
prevenção da doença. Eles também puderam observar no microscópio o bacilo
causador da tuberculose.
Rede de
informação
O objetivo da mostra é
instrumentalizar representantes da área da educação para a continuidade das atividades
de prevenção à tuberculose na escola, como uma capacitação que passe de
coordenador para diretor e professor, do aluno para família, criando assim uma
rede de informação que gera prevenção e alerta para os sintomas.
O Amazonas é o município que tem o
maior número de incidência da doença. No ano passado foram registrados 67,2
casos de tuberculose a cada 100 mil habitantes. Esse número dobra o da média
nacional de 32,4 casos para o mesmo número de habitantes esses números e a
incidência desses casos coloca o Amazonas pela quarta vez seguida em 1º lugar
ranking das unidades da federação com maior número de casos com incidência no
Brasil, segundo dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do
Amazonas (FVS).
Sintomas
A tuberculose é uma doença causada
por bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode também ocorrer em
outras partes do corpo, tais como ossos, rins e pleura (membrana que envolve os
pulmões).
A coordenadora do Programa de
Educação e Saúde na Escola, Delta Aparecida de Castro Segadilha, que responde
pela Seduc, por meio do Gerencia de Projetos e Programas de Atendimento ao
Escolar (Geppae), falou sobre a importância e os benefícios das parcerias da
secretaria de educação.
“A secretaria tem muito a ganhar com
essas ações, porque essa doença interfere negativamente no processo de ensino e
aprendizagem. Queremos boas notas nas avaliações internas e para isso é preciso
que o aluno esteja sadio, para que ele se desenvolva satisfatoriamente nesse processo.
Outra coisa que queremos é diminuir a evasão escolar, diminuir a infrequência
e, principalmente, melhorar a qualidade de vida desse aluno, porque a doença
afasta o aluno da escola por dois a três meses e, em alguns casos, ele nem
volta, com vergonha do preconceito da doença que ainda é muito grande”, disse a
coordenadora.
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