terça-feira, 18 de julho de 2017

Seduc promove palestras sobre a tuberculose para alunos da rede estadual de ensino


A 1ª Exposição da Tuberculose nas escolas estaduais do Amazonas, com o tema: “Tuberculose no Contexto Escolar”, começou nesta terça-feira (18) e segue durante toda a semana no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, no bairro Educandos, zona sul de Manaus. A atividade é uma parceria da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS).

A palestra foi prestigiada por coordenadores, gestores e alunos da Coordenadoria Distrital de Educação 2 (CDE2), com cinco palestrantes que falaram de prevenção, tratamento, abrangência da doença no Estado e no Brasil. Após as palestras, os alunos, professores e coordenadores também puderam participar de jogos lúdicos sobre os sintomas da tuberculose, além de receber mais informações sobre sintomas e prevenção da doença. Eles também puderam observar no microscópio o bacilo causador da tuberculose.

Rede de informação

O objetivo da mostra é instrumentalizar representantes da área da educação para a continuidade das atividades de prevenção à tuberculose na escola, como uma capacitação que passe de coordenador para diretor e professor, do aluno para família, criando assim uma rede de informação que gera prevenção e alerta para os sintomas.

O Amazonas é o município que tem o maior número de incidência da doença. No ano passado foram registrados 67,2 casos de tuberculose a cada 100 mil habitantes. Esse número dobra o da média nacional de 32,4 casos para o mesmo número de habitantes esses números e a incidência desses casos coloca o Amazonas pela quarta vez seguida em 1º lugar ranking das unidades da federação com maior número de casos com incidência no Brasil, segundo dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS).

Sintomas

A tuberculose é uma doença causada por bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo, tais como ossos, rins e pleura (membrana que envolve os pulmões).

A coordenadora do Programa de Educação e Saúde na Escola, Delta Aparecida de Castro Segadilha, que responde pela Seduc, por meio do Gerencia de Projetos e Programas de Atendimento ao Escolar (Geppae), falou sobre a importância e os benefícios das parcerias da secretaria de educação.

“A secretaria tem muito a ganhar com essas ações, porque essa doença interfere negativamente no processo de ensino e aprendizagem. Queremos boas notas nas avaliações internas e para isso é preciso que o aluno esteja sadio, para que ele se desenvolva satisfatoriamente nesse processo. Outra coisa que queremos é diminuir a evasão escolar, diminuir a infrequência e, principalmente, melhorar a qualidade de vida desse aluno, porque a doença afasta o aluno da escola por dois a três meses e, em alguns casos, ele nem volta, com vergonha do preconceito da doença que ainda é muito grande”, disse a coordenadora.


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