quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Em Anamã-AM, lixo na balsa contamina cidade


O município de Anamã, da calha do Solimões, pode ser considerado anfíbio porque precisa viver e sobreviver, metade do ano com a cheia atingindo toda a cidade e a outra metade na terra, com a seca do rio, porém com uma série de limitações que incluem desde um calendário escolar especial, até a existência de um hospital fluvial e finalmente cuidados complementares de saneamento básico.

Segundo publicação no Portal Gazeta Do Amazonas neste caso, a grande preocupação, além do tratamento da água potável, é fundamental a destinação do lixo, tanto o domiciliar quanto o hospitalar, porque o município não pode depositar seus resíduos sólidos (lixo) na cidade, sob pena de receber todo o impacto da volta, durante a cheia.

A solução, que não é da atual gestão, é transferir todo o lixo recolhido na cidade, através de balsas, para terras altas existentes em torno do Lago de Anamã, onde o mesmo trator que recolhe o lixo na cidade, segue na balsa para nas terras altas, enterrar o volume destes resíduos.

Esta metodologia, aplicada ao longo dos tempos, foi rompida este mês, com a manutenção da balsa, já com todo o lixo recolhido, desde o dia 10 de agosto, atracada no porto da cidade, provocando fedor insuportável, mal estar já com registro de ocorrências nos ambulatórios e surgimento de mosquitos, insetos e aves de rapina, como urubus e outros.

Os moradores já apelaram ao prefeito Raimundo Chicó, que é mantido no cargo por uma liminar, não tem resposta e agora apelam aos órgãos de direitos humanos e do meio ambiente para as devidas providencias, chamando inclusive o Ministério Público, que tem uma Vara de Meio Ambiente para punir os responsáveis pelo crime contra a pessoa em Anamã.
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