O município de Anamã, da calha do
Solimões, pode ser considerado anfíbio porque precisa viver e sobreviver,
metade do ano com a cheia atingindo toda a cidade e a outra metade na terra,
com a seca do rio, porém com uma série de limitações que incluem desde um
calendário escolar especial, até a existência de um hospital fluvial e
finalmente cuidados complementares de saneamento básico.
Segundo publicação no Portal
Gazeta Do Amazonas neste caso, a grande preocupação, além do tratamento da água
potável, é fundamental a destinação do lixo, tanto o domiciliar quanto o
hospitalar, porque o município não pode depositar seus resíduos sólidos (lixo)
na cidade, sob pena de receber todo o impacto da volta, durante a cheia.
A solução, que não é da atual
gestão, é transferir todo o lixo recolhido na cidade, através de balsas, para
terras altas existentes em torno do Lago de Anamã, onde o mesmo trator que
recolhe o lixo na cidade, segue na balsa para nas terras altas, enterrar o
volume destes resíduos.
Esta metodologia, aplicada ao
longo dos tempos, foi rompida este mês, com a manutenção da balsa, já com todo
o lixo recolhido, desde o dia 10 de agosto, atracada no porto da cidade,
provocando fedor insuportável, mal estar já com registro de ocorrências nos
ambulatórios e surgimento de mosquitos, insetos e aves de rapina, como urubus e
outros.
Os moradores já apelaram ao
prefeito Raimundo Chicó, que é mantido no cargo por uma liminar, não tem
resposta e agora apelam aos órgãos de direitos humanos e do meio ambiente para
as devidas providencias, chamando inclusive o Ministério Público, que tem uma
Vara de Meio Ambiente para punir os responsáveis pelo crime contra a pessoa em
Anamã.
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