O Ministério Público Federal
(MPF) no Amazonas promoverá, no próximo dia 23 de março, uma reunião de
trabalho com pessoas físicas ou jurídicas que prestem serviços de consultoria
ambiental e elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas (PRAD) para
apresentar proposta de atuação na execução de PRADs em decorrência de decisão
judicial.
O objetivo é criar um cadastro de
instituições e empresas aptas a executarem PRAD em casos em que a Justiça
determine a recuperação de áreas degradadas e esta obrigação possa ser
transferida para um terceiro, com as despesas custeadas pelo degradador. Quando
isso ocorre, o valor definido pela Justiça é transferido, pelo responsável pela
degradação, a uma instituição pública, privada ou do terceiro setor que utiliza
o recurso para executar o plano de recuperação da área degradada.
Os interessados em integrar o
cadastro devem comparecer à reunião, onde o MPF apresentará a proposta de
atuação, levando suas credenciais, incluindo registro nos Conselhos de Classe,
portfólio de trabalhos realizados e outros documentos que comprovem a
capacidade técnica para atuar na recuperação de áreas degradadas.
O encontro será conduzido pelo
procurador da República Leonardo Galiano e será realizado às 10h do dia 23 de
março, no auditório do prédio anexo do MPF no Amazonas, localizado na avenida
Ephigênio Salles, 1570, Aleixo. A medida é parte da atuação do MPF em
procedimento administrativo instaurado para acompanhar e compilar o recebimento
de propostas/projetos de medidas compensatórias dos órgãos com atribuição na
defesa do meio ambiente e de gestão do patrimônio cultural, existentes no
Amazonas, para posterior e eventual inclusão em termo de ajustamento de conduta
ou acordos judiciais em processos cíveis e criminais na tutela do meio ambiente
e do patrimônio cultural.
Foram convidados representantes
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), do Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea/AM), da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e do Instituto de Pesquisas da Amazônia
(Inpa). O MPF pediu a esses órgãos que enviem, antes da reunião, as normas,
estudos e demais documentos de sua autoria ou responsabilidade sobre Planos de
Recuperação de Áreas Degradadas e outros instrumentos relacionados.
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