As doenças transmitidas pelo Aedes
aegypti – dengue, chikungunya e zika vírus – apresentaram queda, no
Estado, no primeiro trimestre deste ano (janeiro a março), conforme balanço
divulgado nesta terça-feira (17/04), pela Secretaria de Estado de Saúde
(Susam). Os dados são do Boletim Epidemiológico de Monitoramento de Doenças
Transmitidas por Aedes aegypti, da Fundação de Vigilância em
Saúde do Amazonas (FVS-AM).
De janeiro a março, houve redução
de 86,5% nas notificações de febre chikungunya, de 77% nos casos de zika vírus
e de 58% nos de dengue. Foram registrados 48 casos de chikungunya, contra 356
no mesmo período do ano passado. Para zika vírus, foram notificados 91 casos,
em 2018, contra 400 em 2017. Em relação aos casos de dengue, foram 1.639 em
2018, contra 3.923, no ano anterior.
O secretário estadual de Saúde,
Francisco Deodato, destacou a intensificação das ações de controle do Aedes
aegypti, na capital e no interior, como fundamentais para o alcance da
redução das notificações. Apesar do resultado, ele pede que a população
continue vigilante no combate ao mosquito, que é endêmico na região. “Todos
precisam continuar fazendo sua parte – os órgãos de vigilância estaduais e
municipais, os agentes de endemia, e a população, não deixando acumular água
parada em casa. Isso tem que ser uma rotina na vida das pessoas”, ressaltou.
Para o chefe de Departamento de
Vigilância Ambiental da FVS-AM (DVA), Cristiano Fernandes, as estratégias de
controle adotadas nos municípios estão surtindo efeito, mas o perigo ainda não
passou. "É bom lembrar que essas doenças acontecem durante o ano, mas a
maior parte dos casos é registrada até maio", alertou.
Cristiano destacou o Programa de
Brigadas contra o Aedes aegypti, como um exemplo de como a
população pode se unir. "Os brigadistas reforçam nosso time de co
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