Seu material de trabalho cabe numa mochila e sua arte pode ser apresentada em espaços pequenos, grandes, fechados, abertos, o tamanho
não importa. O que vale é a fruição, a experiência.
Ykaro Amorim tem 28 anos. Cursa
Artes Visuais na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Estudioso da
videoarte, ou vídeo-arte, forma de expressão artística que utiliza a tecnologia
do vídeo em artes visuais, está na vanguarda cultural do movimento artístico do
Amazonas.
Entre psicodelias, imagens,
expressões corporais, planos, espaços diferenciados, imersões, ele vai
construindo sua linguagem visual, enquanto desconstrói conceitos, armadilhas
estéticas e subverte a arte em experimentações ousadas, que têm como objetivo provocar,
fazer fruir pensamentos, ideias.
“É possível levar algo novo,
instigar, provocar novas experiências, o diferente. Desmitificar a arte, com
experimentações diversas, outras tendências”, explica o artista, que utiliza as projeções para expor fotografias, texturas, movimentos,
contrastes e experiências fílmicas.
Outros suportes que não poderiam
se comunicar na nossa língua, mas se expressam através de diálogos com a arte, signos
que estão na natureza, ao nosso redor, como árvores, prédios, pessoas, e que
despertam a criatividade, subvertem a linguagem, criam novas experiências.
Ykaro subverte a linguagem para
viabilizar imagens diferenciadas, propor novas formas de se consumir arte, a
partir da subjetividade de quem observa, vê, aprecia, participa, nega, e,
assim, estabelece trocas, aprende, sente. “Quando eu projeto, as pessoas dizem
o que fica e o que não fica”, conta.
Assistente de Afrânio Ribeiro, com
quem realizou as primeiras experiências fotográficas com design, em audiovisual,
entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2016, o artista vem explorando suportes
variados, como a utilização de maneira natural do corpo nu, tomado imerso na
projeção, entre imagens psicodélicas.
Ao misturar linguagens diferenciadas, Ykaro resgata a arte que utiliza várias formas de mídia
(publicitárias, jornalísticas, artístico-culturais), cria uma identidade
através da experimentação, retira a arte-vida das ruas, propõe, desafia, ou, simplesmente,
experimenta.
Recentemente, ele chamou a atenção para
os seus trabalhos na ocupação do prédio do IPHAN, em Manaus, mas também tem
levado para vários lugares da cidade de Manaus e arredores, como Iranduba,
Açutuba, e município de Manacapuru. É a arte ocupando os espaços, independente de
apoio oficial.
Texto: Regina Melo
Fotos: Divulgação
Gratidão total Regina!!! Vida longa ao Blog!!!!
ResponderExcluirEstamos felizes em divulgar trabalhos de vanguarda! Parabéns, Ykaro!
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