Mais de 400 servidores administrativos da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc) estiveram no sábado (23) na Praça Heliodoro Balbi (antiga Parça da Polícia), no Centro de Manaus e realizaram uma
manifestação pela valorização da categoria, que não será beneficiada pelo Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb).
As informações são do auxiliar
administrativo Moacir Lobato, que faz parte da comissão de negociação e
organização do ato. Conforme Lobato, a Lei 11.494/2007, que regulamenta o
Fundeb, prevê que pelo menos 60% dos recursos sejam destinados ao pagamento de
profissionais do magistério que estão em atividade dentro da escola. Os 40%
restante devem ser aplicados nas demais ações de manutenção e desenvolvimento
do ensino.
"Ainda que não exista uma
vinculação ou obrigação de que parte dessa parcela de recursos seja destinada
ao pagamento de outros servidores da educação, o Estado pode utilizá-la para
esse fim, ou seja, fica a cargo do governador nos ajudar nessa situação",
concluiu Lobato.
Segundo ele, a categoria, formada
por auxiliares administrativos, merendeiros, vigiais e funcionários de serviços
gerais, vem passando por condições impossíveis de se trabalhar.
"O nosso maior objetivo é
mostrar para o Governo e para a população que a educação não se faz somente com
professores e pedagogos, os únicos beneficiados pela Fundeb. As pessoas tem que
entender a importância do papel dos funcionários administrativos em uma
escola", afirmou Lobato.
"Também precisamos discutir
questões como o salário e data base; desvio de função, porque quando falta
professor estamos sendo colocados dentro da sala para dar aula; direito a
progressão e promoção, que não está acontecendo, estamos sendo sucateados. Não
temos dinheiro para nada", concluiu ele.
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