Os valores dos repasses feitos
pelos governos estadual e federal aos municípios são sempre insuficientes para
a manutenção da máquina pública e para os programas sob a responsabilidade das
prefeituras, como os da Educação. O apontamento foi feito pela Associação
Amazonense de Municípios (AAM), João Campelo.
Ainda de acordo com o presidente,
apesar de os municípios terem recebido R$ 2,2 bilhões em recursos do Estado e
R$ 3,8 bilhões do governo Federal, os valores não acompanham os custos
crescentes que as prefeituras têm no Amazonas, onde as dificuldades são
diferenciadas do resto do País.
Campelo especificou o caso dos
repasses da educação, como exemplo. Com a recente subida do piso salarial dos
professores e de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM),
desde 2009 o piso em referência aumentou 157%, enquanto que o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) - principal fonte para pagamento
dos salários da educação municipal - subiu apenas 95% no mesmo período. “Essa diferença
tem de ser coberta pelas próprias prefeituras”, ressaltou.
Ele lembrou que os gestores
municipais são responsáveis pela educação infantil, bem como corresponsáveis,
junto às gestões estaduais, pelo ensino fundamental. Sendo assim, algumas metas
estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) recaem diretamente sobre as
administrações municipais, do tipo: alfabetizar todas as crianças até o fim do
ensino fundamental e aumentar a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb).
AAM diz que repasses feitos aos
municípios são defasados e insuficientes
Os valores dos repasses feitos
pelos governos estadual e federal aos municípios são sempre insuficientes para
a manutenção da máquina pública e para os programas sob a responsabilidade das
prefeituras, como os da Educação. O apontamento foi feito pela Associação
Amazonense de Municípios (AAM), João Campelo.
Ainda de acordo com o presidente,
apesar de os municípios terem recebido R$ 2,2 bilhões em recursos do Estado e
R$ 3,8 bilhões do governo Federal, os valores não acompanham os custos
crescentes que as prefeituras têm no Amazonas, onde as dificuldades são
diferenciadas do resto do País.
Campelo especificou o caso dos
repasses da educação, como exemplo. Com a recente subida do piso salarial dos
professores e de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM),
desde 2009 o piso em referência aumentou 157%, enquanto que o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) - principal fonte para pagamento dos
salários da educação municipal - subiu apenas 95% no mesmo período. “Essa
diferença tem de ser coberta pelas próprias prefeituras”, ressaltou.
Ele lembrou que os gestores
municipais são responsáveis pela educação infantil, bem como corresponsáveis,
junto às gestões estaduais, pelo ensino fundamental. Sendo assim, algumas metas
estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) recaem diretamente sobre as
administrações municipais, do tipo: alfabetizar todas as crianças até o fim do
ensino fundamental e aumentar a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb).
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