O Brasil é o 4º maior emissor de
CO2 (gás de efeito estufa) de todo o mundo devido principalmente ao
desmatamento, associado às queimadas. Diante deste quadro, a Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Caama) e o Parque Estadual Sumauma realizaram
hoje (23) o Seminário das Leis das Unidades de Conservação (UC), na Assembleia
Legislativa (Aleam). A autoria é do deputado estadual Luiz Castro (Rede).
O parlamentar ressaltou que as
gestões das UC – tanto municipal quanto estadual – precisam de apoio para
manter a floresta de forma sustentável. “Temos o Museu da Amazônia (Musa) como
um bom exemplo de pesquisa, turismo ambiental e de lazer para a sociedade. E há
outras unidades que podem e devem ser melhoradas, como no caso do Parque
Sumauma, um espaço privilegiado, onde a comunidade também possa decidir como
aproveitar melhor”, ressaltou Luiz Castro.
O presidente do Parque Estadual
Sumauma, Augusto Leite, lembrou que quando o Cidade Nova começou a ser
habitado, a população percebeu os fragmentos florestais espalhados pelo bairro.
Alguns moradores resolveram unir-se para conservar os espaços e as duas
nascentes de igarapés, além de um curso de rio.
A união evitou um maior
desmatamento na área, quando um supermercado instalou-se próximo ao Parque. “É
inaceitável vivermos em uma sociedade que não preserva a floresta. Temos que
crescer sim, mas não de qualquer jeito nem a qualquer custo. Existem várias
maneiras sustentáveis que podem ser postas em prática, com ou sem ajuda do
governo”, salientou Leite.
A pesquisadora da Fiocruz e
engenheira agrônoma Muriel Saragoussi recordou que o contato com a natureza
permite, também, maior saúde mental à população; a produção de medicamentos – a
partir de pesquisas do bioma; abrigo das espécies que ajudarão a combater e dar
equilíbrio maior aos vetores de doenças. “Sabemos que quando há desmatamento e
poluição, a saúde do mundo inteiro piora”, afirmou.
Áreas verdes e preservação
Ontem (22), foi comemorado o Dia
Mundial da Água. A data foi relembrada por Luiz Castro como ‘nada a celebrar’.
“Tomamos conhecimento de superbactérias no igarapé do Mindu e de grande
quantidade de mercúrio nos rios que perpassam o Distrito Industrial, além da
falta de tratamento de esgoto e até da ausência de educação ambiental, com
pessoas jogando lixo no chão”, assinalou o parlamentar.
O deputado lembrou ainda do
programa de recuperação do Mindu. “Os recursos foram canalizados para o
projeto. Da gestão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) com
Luciana Valente até hoje, houve três mandatos de prefeito e até agora não foi
concluído. Precisamos de um chamado à consciência: que cidade queremos?”,
questionou o parlamentar.
O evento também contou com as
seguintes palestras: O caso do Parque Estadual Sumauma; a estrutura atual,
fiscalização, monitoramento e gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Sema); os impactos ambientais nas áreas verdes e nos fragmentos florestais,
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas); os Corredores Ecológicos
do Saium de Coleira, pelo C
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