Ao
abordar as deficiências no serviço de Saúde que o Estado presta à população
amazonense, o deputado Luiz Castro (Rede) afirmou, hoje (7), que o Amazonas
continua condenando à morte as pessoas com doenças renais crônicas, que
precisam de tratamento por hemodiálise, ou que necessitam de transplante de
rim. Dados da Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Amazonas (Arcam)
indicam a morte de 150 pessoas, no primeiro semestre deste ano.
“Essa
situação vem se repetindo desde os governos de Omar Aziz, passando por José
Melo e continua no atual Governo, sem que os gestores de Saúde enfrentem o
problema”, criticou o deputado, exibindo no telão do plenário da Aleam, as
imagens das condições precárias do atendimento aos pacientes nos hospitais de
Manaus.
Lamentavelmente,
segundo Luiz Castro, a chamada “fila da morte”, continua fazendo vítimas, por
falta de aparelhos para as sessões de hemodiálise e, o mais grave, pela
inexistência dos procedimentos cirúrgicos para o transplante de rins e de
fígado, no Estado.
“Temos
o maior gasto per capta na Saúde e as coisas continuam, sem solução”, reclamou
o deputado, ressaltando que o Amazonas está mais atrasado do que o Estado do
Acre, que possui um programa de transplante de rim, na rede pública. “Não é
razoável que os pacientes amazonenses tenham que buscar tratamento no Estado
vizinho, ou no Ceará, no Rio Grande do Sul”, completou Luiz Castro.
O
deputado citou ainda o drama dos pacientes com problemas vasculares, com
hipertensão e diabetes, internados nos hospitais João Lucio e Platão Araújo,
que tem seus membros amputados devido ao quadro de necrose, por conta da demora
no resultado dos exames de angioplastia.
No
Hospital João Lucio, segundo Luiz Castro, o tomógrafo não funciona desde o
início deste ano, obrigando os pacientes a fazerem exames em outra unidade. Ele
observou ainda que as condições de higiene são péssimas nesses hospitais,
favorecendo inclusive a contaminação por bactérias e outros agentes
transmissores de infecções.
Luiz
Castro concluiu que o governo que prometeu “arrumar a casa”, mantém a mesma
situação caótica, de seus antecessores, na saúde pública do Amazonas.
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