Pastorais, comunidades eclesiais
e movimentos sociais divulgaram uma nota no dia 17 em solidariedade a Egydio
Schwade em repúdio à criminalização do indigenista e teólogo, um dos fundadores
do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As organizações acusam o juiz do
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), Roger Luz Paz de Almeida, de
utilizar do aparato judiciário para criminalizar o indigenista em função de sua
luta em defesa dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais.
Segundo publicação do Cimi o juiz
ingressou com uma ação criminal por calúnia e difamação contra Egydio, em
função de uma crítica feita por ele depois que o magistrado autorizou, em 2012,
o despejo de aproximadamente 30 famílias da Comunidade Terra Santa, pessoas que
estavam estabelecidas no lugar há mais de 10 anos na ocasião.
“Indignados e indignadas, não
aceitamos que um agente estatal se aproprie do aparato jurídico para perseguir
os pobres e impedir que a ação daqueles que se posicionam em suas defesas seja
calada por instrumentos processuais. junto com Egydio Schwade lutamos para que
o direito civil deixe de servir para que os ricos roubem os pobres e o direito
penal deixe de impedir que os pobres reajam”, afirma a nota.
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